quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Unidade 4 Atividade 4


Através do seu trabalho de pesquisa o professor Silvio da Costa nos mostra que nós professores ainda não percebemos que devemos ser mediadores do uso das tecnologias. Elas nos permitem alfabetizar nossos alunos para todas as possibilidades de leitura de mundo, considerando os vários códigos: verbal/texto, icônico/imagem e sonoro/som, como meios indispensáveis para essa alfabetização.
No nosso trabalho diário fizemos uso das tecnologias, mas nem sempre percebemos as mesmas como espaços educativos de real significância, e ainda, no uso das mesmas, não conseguimos englobar todos os aspectos que deveriam ser abordados. No entanto, já houve um grande crescimento, pois, inicialmente usava-mos o laboratório de informática da escola apenas como fonte de pesquisa, hoje, já conseguimos utilizar essa ferramenta tecnológica na produção de trabalhos dos alunos com registros em pequenos vídeos e produção de slides, onde o educando é orientado e motivado para que seja autor, produtor de conhecimento.
Enquanto educadores deste “tempo”, invadindo pelo crescente avanço das tecnologias, ou seja, pela tecnificação, não só no trabalho, na escola, como também na vida social, precisamos, cada vez mais, assumir uma postura de compromisso para com nossos alunos, É nós, educadores, que precisamos desenvolver as habilidades para que nossos alunos façam o uso crítico e criativo dessas ferramentas, quanto do aceso do conhecimento e nas formas de relacionamento interpessoal, tanto na escola, como nas demais instituições e processos sociais.
No entanto, sabemos que desenvolver todos os aspectos que envolvem o uso das mídias na escola não é tarefa fácil, mas com certeza, estamos num caminho em construção, objetivando ultrapassar o simples uso para chegar ao uso reflexivo e também expressivo dessas tecnologias.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011





  • O trabalho será realizado com alunos da 6ª série.
  • Componente curricular: ciências


Os alunos irão ver imagens do fundo do mar e serão motivados a elencar curiosidades e dúvidas sobre os animais marinhos, seguindo o seguinte roteiro.
TEMA:.............
EUGOSTARIA DE SABER: ..................
Realizada a primeira parte do trabalho, os alunos serão organizados em grupos de 3 ou 4 de acordo com os interesses de pesquisa.
Em grupos deverão discutir e organizar no coletivo o seguinte roteiro:
TEMA: ..............................................

JÁ SABEMOS (certezas provisórias: ....................
Após elencar as certezas provisórias e dúvidas temporárias, os grupos realizarão a pesquisa no Laboratório de informática e organizarão a apresentação no Power Point.
Depois de realizada a pesquisa acontecerá a apresentação do trabalho elaborado em slides mais uma produção artística (teatro, maquetes, jornal...) para o grande grupo.
A conclusão será em forma de produção escrita.
TEMA: ..................
MINHAS APRENDIZAGENS: .................

domingo, 25 de setembro de 2011

Orgulho de ser Gaúcho...

Pois é.
O Brasil tem milhões de brasileiros que gastam sua energia distribuindo ressentimentos passivos Olham o escândalo na televisão e exclamam 'que horror'.
Sabem do roubo do político e falam 'que vergonha' vêem a fila de aposentados ao sol e comentam 'que absurdo'.
Assistem a uma quase pornografia no programa dominical de televisão e dizem 'que baixaria'.
Assustam-se com os ataques dos criminosos e choram 'que medo'
. E pronto! Pois acho que precisamos de uma transição 'neste país'. Do ressentimento passivo à participação ativa'.
Pois recentemente estive em Porto Alegre, onde pude apreciar atitudes com as quais não estou acostumado, paulista/paulistano que sou.
Um regionalismo que simplesmente não existe na São Paulo que, sendo de todos, não é de ninguém. No Rio Grande do Sul, palestrando num evento do Sindirádio, uma surpresa.
Abriram com o Hino Nacional.
Todos em pé, cantando.
Em seguida, o apresentador anunciou o Hino do Estado do Rio Grande do Sul.
Fiquei curioso. Como seria o hino?
Começa a tocar e, para minha surpresa, todo mundo cantando a letra!
'Como a aurora precursora /
do farol da divindade, /
foi o vinte de setembro /
o precursor da liberdade '

Em seguida um casal, sentado do meu lado, prepara um chimarrão.
Com garrafa de água quente e tudo.
E oferece aos que estão em volta.
Durante o evento, a cuia passa de mão em mão, até para mim eles oferecem.
E eu fico pasmo. Todos colocando a boca na bomba, mesmo pessoas que não se conhecem. Aquilo cria um espírito de comunidade ao qual eu, paulista, não estou acostumado.
Desde que saí de Bauru, nos anos setenta, não sei mais o que é 'comunidade'.
Fiquei imaginando quem é que sabe cantar o hino de São Paulo.
Aliás, você sabia que São Paulo tem hino? Pois é...
Foi então que me deu um estalo.
Sabe como é que os 'ressentimentos passivos' se transformarão em participação ativa?
De onde virá o grito de 'basta' contra os escândalos, a corrupção e o deboche que tomaram conta do Brasil?
De São Paulo é que não será.
Esse grito exige consciência coletiva, algo que há muito não existe em São Paulo.
Os paulistas perderam a capacidade de mobilização. Não têm mais interesse por sair às ruas contra a corrupção.
São Paulo é um grande campo de refugiados, sem personalidade, sem cultura própria, sem 'liga'.
Cada um por si e o todo que se dane.

E isso é até compreensível numa cidade com 12 milhões de habitantes.
Penso que o grito - se vier - só poderá partir das comunidades que ainda têm essa 'liga'. A mesma que eu vi em Porto Alegre.
Algo me diz que mais uma vez os gaúchos é que levantarão a bandeira. Que buscarão em suas raízes a indignação que não se encontra mais em São Paulo.
Que venham, pois. Com orgulho me juntarei a eles.
De minha parte, eu acrescentaria, ainda:

'...Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda terra...'
Arnaldo Jabor

A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.

Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.

Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.

Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?

Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.

Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.

Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.

Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.

O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?

É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova... Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.

Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.

Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.

Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos... A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.

Ler pode tornar o homem perigosamente humano.

Guiomar de Grammon, In: PRADO, J. & CONDINI, P. (Orgs.). A formação do leitor: pontos de vista. Rio de Janeiro - Argus, 1999. pgs.71-73.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Iniciando meus trabalhos no blog

Hoje estou feliz pois consegui criar o meu blog.Ficarei mais feliz com cada visita que receber,e da mesma maneira quero deixar outros felizes com minha visita.Abraços